Carimbó Modelo

Em 1993, junto um pequeno grupo de amigos e acompanhado de se filho mais velho, o Sr. José Pinheiro (Zeca Lima), teve a iniciativa de formar um conjunto de carimbó em Castanhal, já que não se tinha registro de nenhuma formação semelhante na cidade. O grupo, composto por seis pessoas, iniciou suas apresentações e com o fortalecimento do conjunto, o grupo passou a ser conhecido como Conjunto de Carimbó Modelo de Castanhal, em homenagem ao município, que tinha o título de Cidade Modelo.

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quinta-feira, 10 de março de 2011

quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Marajuê de Soure vence festival em Santarém Novo

Pouca gente ficou sabendo, mas o conjunto sourense de carimbó Marajauê, sagrou-se campeão, no estilo livre, do 9º Fest Rimbó – Festival de Carimbó de Santarém Novo, realizado pela Irmandade de Carimbó de São Benedito, desde 2002. Formado Por Everaldo Cordeiro, Amilton Lima, Dici, Neno e César (os três últimos filhos do Mestre Regatão) e com o decisivo apoio musical de Mestre Diquinho e do violonista Igor Nicolai, o Marajauê defendeu a música Obra-prima, composta pelo vice-Presidente do CPOEMA, Ailton Favacho.

Muito mais do que um simples evento anual, o FEST RIMBÓ é um dos principais espaços de valorização e difusão da cultura popular paraense, pois consiste no encontro e na celebração da diversidade do carimbó e suas várias vertentes. Ao longo desses anos, o Festival criou atividades importantes como Seminários, Encontro dos Mestres de Carimbó, Oficinas de Saberes e Fazeres do Carimbó, Mini-Festival com grupos infantis e Circuito Carimbó nas Escolas, além do Troféu Mestre Celé de Carimbó (estilos raiz e livre) e de animados bailes e shows com grupos regionais e locais, que estão relacionados ao movimento do Carimbó como Patrimônio Cultural Brasileiro.

Por: Dario Pedrosa
Fonte: http://dariopedrosa.com/?cat=6

IRITUIA FAZ SUA PARTE PARA QUE O CARIMBÓ VIRE PATRIMÔNIO CULTURAL BRASILEIRO

Neste último fim de semana, uma equipe do IPHAN - Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional -, se deslocou até o município de Irituia com o objetivo de levantar dados para o enriquecimento do projeto que visa à elevação de nosso carimbó ao título de patrimônio cultural brasileiro.

Durante dois dias, visitaram os principais nomes da cultura local: Tio Minga, Miguelito, Sr. Bento, Sr. Solano, Sr. Machado, Charles, Sr. Coroca, Sr. Chico, D. Luzia, Prof. Carol, Julio Lourenço e Besouro.

Irituia foi o 42º município a ser visitado, de um total de 45. O projeto encerrará sua primeira etapa neste primeiro semestre, ficando o retorno da equipe marcado para o segundo semestre, ocasião em que todo o material coletado será disponibilizado para análise e, se necessário, correção por parte das fontes pesquisadas.

'Piranha' mostra a conquista do carimbó no Ceará

A passagem do músico franco-espanhol Manu Chao por Belém, no dia 30 de maio do ano passado, foi o ponto de partida do projeto de documentário cearense “Piranha: O Carimbó no Ceará”, com direção de Tibico Brasil. O média-metragem de 50 minutos, que está em fase de finalização e captação de recursos, mostra como o ritmo nascido da fusão das culturas negra e indígena no Pará e suas variantes - como a guitarrada e a lambada - viraram febre na terra do forró na década de 80.

Agora o carimbó se acrescenta à lista de influências de um número cada vez maior de artistas contemporâneos.

“No caso do Ceará, o carimbó assumiu um espaço dentro do vácuo musical que passávamos na época”, afirma o diretor. “Era um período de entressafra na música cearense. O forró tradicional, como o de Luiz Gonzaga, tinha decaído em popularidade, e o forró eletrônico, que ia tomar de assalto a década seguinte, nem havia sido pensado”.

Nas praias nordestinas, o gênero folclórico amazônico originalmente dançado em passos largos e tomando certa distância entre os parceiros foi aclimatado como uma dança coladinha.

“Grande parte do sucesso se deu porque era uma música ótima para se chegar nas meninas”, admite Tibico.

E a geração de Tibico viveu intensamente seu momento carimbozeiro. Nos anos 80, músicos como Alípio Martins, Vieira, Pinduca, Carlos Santos, Pim, Aldo Sena, Beto Barbosa e Mário Gonçalves experimentavam uma vida dupla entre Fortaleza e Belém. Tocavam nas rádios, eram atrações em programas de auditório como o de Irapuan Lima, espécie de Chacrinha da tevê cearense, e se apresentavam regularmente.

Para retratar esse período, o documentário traz depoimentos dos principais expoentes do cenário paraense, como Pinduca, Aldo Sena, Pim e Mestre Vieira. No caso de Alípio Martins, morto em 1997, e cuja música “Piranha” dá o título do documentário, serão usadas imagens de arquivo. O atual estágio de produção do média conta com cerca de doze horas de filmagem, com locações em Belém e nos municípios paraenses de Igarapé-Miri e Barcarena.

Durante a pesquisa, os produtores puderam perceber inclusive os atuais frutos desse intercâmbio cultural. O carimbó pop que amplificou a música tradicional paraense serviu posteriormente de base para o forró eletrônico cearense.

“Os músicos paraenses não tinham a dimensão de como iam influenciar o forró. Temos uma série de músicos que acabaram nascendo e se formando pela influência desse repertório do carimbó e guitarrada. A cantora Eliane, conhecida como rainha do forró, faz parte dessa geração, assim como a banda Mastruz com Leite, que fez um disco inteiramente dedicado ao Pinduca. Eles foram os precursores da modernidade no som mais regional”, afirma Tibico.

O projeto ainda prevê o encontro dos mestres paraenses do carimbó para um grande show em Fortaleza.

“Como é uma produção independente, estamos fazendo o filme por pedaços. Vamos produzir um show reunindo os que fizeram parte dessa história”, diz o diretor.

“Não temos a pretensão de fazer um documentário sobre a origem do carimbó. Minha vontade é apenas relembrar parte da minha juventude”, conclui.

Quem sabe agora, com as graças de Manu Chao, o carimbó e sua prima pobre, a lambada, possam experimentar um revival de sucesso sem culpa.

Fonte: Diário do Pará - Caderno Você (Adaptado)
Quarta-feira, 19/01/2011

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Festa de São Benedito em São João da Ponta



No dia 25 de dezembro de 2010, foi realizado mais um tradicional levantamento de mastro na cidade de São joão da Ponta, pela festa de São Benedito, que contou com a participação do Conjunto de Carimbó Modelo (Castanhal) e Raizes da Terra (São João da Ponta), responsáveis pela animação durante o decorrer da noite.

Confira as fotos ao lado
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9º FESTRIMBÓ – FESTIVAL DE CARIMBÓ DE SANTARÉM NOVO



Realizado pela Irmandade de Carimbó de São Benedito desde 2002, o FEST RIMBÓ é muito mais do que um simples evento anual, consolidando-se como um dos principais espaços de valorização e difusão da cultura popular paraense. Território de encontro e celebração da diversidade do carimbó e suas várias vertentes, ao longo desses anos o Festival criou atividades importantes como Seminários, Encontro dos Mestres de Carimbó, Oficinas de Saberes e Fazeres do Carimbó, Mini-Festival com grupos infantis e Circuito Carimbó nas Escolas, além do Troféu Mestre Celé de Carimbó (estilos raiz e livre) e de animados bailes e shows com grupos regionais e locais.
O evento é organizado pela Irmandade de Carimbó de São Benedito, tendo este ano como parceiro o Ponto de Cultura Cruzeirinho, com o apoio do Prêmio Areté/Cultura Viva da Secretaria de Cidadania Cultural do Ministério da Cultura, do IPHAN-PA, do SESC-PA, da SECULT-PA e Fundação Curro Velho, além da Secretaria Municipal de Educação, Câmara Municipal de Santarém Novo e Casa Grande.
O Festival de Carimbó de Santarém Novo tem como bandeira principal “o reconhecimento do Carimbó como Patrimônio Cultural Brasileiro”, buscando revelar ao Pará e ao Brasil toda a beleza, força e originalidade dessa tradição ancestral, apresentando as suas diversas expressões, tão ricas em timbres e estilos, dando visibilidade aos mestres tradicionais e estimulando os jovens músicos e dançarinos que são a garantia de sua continuidade e renovação.