Carimbó Modelo

Em 1993, junto um pequeno grupo de amigos e acompanhado de se filho mais velho, o Sr. José Pinheiro (Zeca Lima), teve a iniciativa de formar um conjunto de carimbó em Castanhal, já que não se tinha registro de nenhuma formação semelhante na cidade. O grupo, composto por seis pessoas, iniciou suas apresentações e com o fortalecimento do conjunto, o grupo passou a ser conhecido como Conjunto de Carimbó Modelo de Castanhal, em homenagem ao município, que tinha o título de Cidade Modelo.

SEJA BEM VINDO!!!

Contatos:Email / Orkut / Tel : conjuntodecarimbomodelo@gmail.com / Conjunto Modelo - (91) 3721-6510

Dança do Carimbó (Dança de Par Solto)

DANÇA DO CARIMBÓ (Dança de Par Solto)
1. ORIGEM
Carimbó é uma Dança regional, aculturada, que revela traços culturais lusitanos, negros e índios. O nome é de origem tupi - korimbó -, formado por duas palavras: curi que significa "pau oco: e mbó , que significa "furado". Posteriormente o povo foi trocando as letras do curimbó para corimbo - como ainda é chamado no município de Salinópolis - e para carimbó, como ficou nacionalmente conhecida a dança.
O Carimbó é também conhecido com outras denominações, tais como: curimbó, corembó, corimbó, curimã, simples variações fonéticas.

2. INSTRUMENTOS
Os tambores são de 0,90 a 1,50 de comprimento, por 0,40 ou 0,50 de diâmetro, de troncos de árvores, escavados, com uma abertura lateral em toda a extensão para emissão do som e fechados numa das extremidades por pele de animal silvestre.
Os instrumentos que acompanham o Carimbó são: reco-reco, violá, ganzá, banjo, duas maracás e flauta. A união desses instrumentos deu à música do carimbó um ritmo único, envolvente e extremamente sensual.

3. VESTIMENTA
A indumentária do Carimbó é a seguinte: homens com blusas lisas ou estampadas sobre calças lisas; lenço no pescoço (opcional), chapéu de arumã, dançam descalços. Mulheres usam blusas que deixam ombros e barriga à mostra, muitos colares e pulseiras feitos de sementes da região e saias rodadas ou franzidas coloridas ou estampadas, uma influência das danças do Caribe, de origem negra. Usam também, flores ou arranjos na cabeça e vários enfeites ao gosto das dançarinas. Também dançam descalças.

4. DANÇA
Na coreografia a dança inicia-se com uma fileira de casais, onde o homem aproxima-se de seu par batendo palmas para convidá-la à dança. Elas aceitam o convite e iniciam um movimento circular, formando ao mesmo tempo, uma grande roda, e fazendo movimentos com a saia. O homem dança o tempo todo com movimentos circulares em volta de sua dama.

5. VARIAÇÕES
Depois de um determinado espaço de tempo dessa evolução, uma das dançarinas coloca no chão um lenço e o seu parceiro, de dorso flexionado para frente e braços levantados para trás, como asas, pernas abertas, tenta pegar o lenço com a boca, sem perder o ritmo, enquanto a dama, pegando a saia com as duas mãos, sacode-a, como se estivesse a enxotar um peru, e o grupo canta:
"O PERU ESTÁ NA RODA CHÔ PERU"


É uma dança típica do Pará e, em alguns de seus municípios como Salinas, Bragança, e em todos os localizados na Ilha do Marajó, há vários rítimos. No Soure é conhecida como Carimbó pastoril, já em Santarém, é conhecida como Carimbó rural. No município de Marapanim, arredores de Belém, estão alguns dos melhores grupos de carimbó da região, que guardam a fama de serem os maiores difusores do ritmo e da dança no Estado do Pará.
Segundo Alceu Maynar Araújo, " a nosso ver, o carimbó é uma das danças do fandango desgarrada pela Amazônia. Dissemos desgarrada porque a região de maior concentração do fandango é na região da ubá."

Texto original
ROSANE VOLPATTO